Madeiras, Paletes e Pellets
made in portugal

Pellets – Benefícios

Benefícios

Os pellets constituem uma moderna abordagem no aproveitamento de um recurso 100% natural e renovável – os subprodutos da indústria de serração.

As suas caraterísticas possibilitam uma utilização fácil e segura em modernos sistemas de aquecimento, com elevada eficiência energética a um baixo custo.

Os pellets apresentam várias vantagens:

  • São um combustível 100% natural e ecológicos com emissão neutra de CO2.
  • Uma energia renovável e amiga do ambiente com efeitos na redução do aquecimento global e no efeito estufa.

A combustão é a principal fonte de emissão de CO2, que é o agente principal do efeito estufa.

No processo de combustão dos pellets, o CO2 libertado para atmosfera é recuperado pelas árvores durante o seu ciclo de vida, evitando assim novas emissão de CO2, podendo dizer-se que estamos perante um ciclo neutro ou fechado do carbono.

No caso dos combustíveis de origem fóssil o ciclo do carbono é considerado aberto, uma vez que, em cada utilização aumenta a concentração de CO2 na atmosfera, aumentando o efeito estufa e o aquecimento global.

Desta forma a utilização de pellets permite reduzir o aquecimento global e o efeito estufa.

  • São uma forma de energia económica e eficiente.

Os pellets são a fonte de energia mais económica quando comparados com as formas convencionais de energia nomeadamente gás, gasóleo de aquecimento e eletricidade. (Comparativo de preços)

Dois quilos de pellets têm o mesmo poder calorífico, ou seja geram a mesma energia térmica, que um litro de gasóleo. O poder calorífico do gasóleo ronda as 9.000 Kcal/l e dos pellets ronda as 4.500 kcal/kg. Portanto são precisos dois quilos de pellets para gerar o mesmo calor que um litro de gasóleo.

Sendo produzidos a partir matérias-primas limpas e com um teor de humidade inferior a 10%, a sua combustão é muito eficiente, sendo muito próxima à dos combustíveis fosseis.

  • Os pellets beneficiam de uma elevada estabilidade de preços.

A matéria-prima utilizada na produção dos pellets é endógena, resultando na sua maioria dos subprodutos gerados na indústria de serração local, o que leva a que os pellets apresentem uma maior estabilidade de preços relativamente aos combustíveis fósseis.

Também as variáveis macroeconómicas, tais como, conflitos militares, instabilidade polícia, afetam muito mais as cotações dos combustíveis fósseis nomeadamente o petróleo do que, a dos pellets.

  • Facilidade de armazenamento e transporte.

Os pellets caracterizam-se por serem muito densos e homogéneos na sua fisionomia, o que facilita o seu armazenamento e transporte em grande quantidade.

  • Utilização de pellets contribui para gestão florestal evitando os incêndios.

A biomassa florestal primária proveniente da limpeza das matas é utlizada no processo produtivo dos pellets reduzindo assim o risco de incêndios.

Por se tratar de uma biomassa de menor qualidade, esta é utilizada como combustível na fornalha para gerar ar quente que por sua vez vai secar o serrim no secador para depois ser presado no formato de pellet.

Em média por cada 100 toneladas de pellets produzidos são consumidas cerca de 25 tonelada de biomassa florestal para alimentar a fornalha para a geração de ar quente.

Benefícios dos pellets para a economia portuguesa

A redução da dependência energética de Portugal relativamente ao exterior é sem dúvida um dos grandes benéficos dos pellets.

A substituição de combustíveis fósseis como o petróleo e seus derivados, o gás e o carvão no aquecimento e na produção de energia elétrica leva naturalmente, à redução da dependência energética sobre os combustíveis fósseis.

Dado que a rubrica energia é uma das que mais desequilibra a balança comercial portuguesa esta redução da dependência energética leva á diminuição de importações e ao consequente equilíbrio da balança comercial.

Alem disso uma grande parte dos pellets produzidos em Portugal tem como destino o mercado externo, nomeadamente o cento e norte da Europa, o que também ajuda a equilibrar o défice externo.

A produção de pellets leva ao aumento da atividade económica quer ao nível dos transportes quer ao nível da floresta. Ajuda na gestão florestal prevenido os incêndios.

Mas de metade do investimento em infraestruturas para a produção de pellets teve incorporação nacional.

Qualidade

A Omnipellets assume desde o seu início um forte compromisso para com a qualidade dos pellets que produz, pela forma como implementou e monitoriza regularmente o processo produtivo e, para com os clientes, cuja opinião consulta e valoriza numa atitude de melhoria continua.

Somos uma unidade produtora certificada pelo sistema ENplus, pela SGS para a Classe de Qualidade A1, a classe máxima de qualidade existente no sistema para pellets de madeira.

A implementação de um sistema de qualidade para os pellets de madeira permite:

  • Garantir a uniformidade do produto identificado com a mesma classe de qualidade e o seu reconhecimento no mercado nacional e internacional;
  • Garantir o seu manuseamento, transporte, armazenamento e utilização como um combustível adequado aos equipamentos disponíveis no mercado de aquecimento;
  • Garantir conformidade legal e segurança para todos os atores do mercado envolvidos, identificando responsabilidades e deveres;
  • Ajudar a superar e harmonizar aspetos divergentes ao longo da cadeia de valor, definindo indicadores de qualidade e valores-limite;
  • Informar o consumidor sobre características do produto;
  • Garantir a satisfação do cliente.

A identificação dos pellets certificados no mercado é feita através do rótulo, com a colocação obrigatória nas embalagens do selo ENplus, que identifica a classe de qualidade do produto e o número de registo do produtor. A Ominpellets é o produtor PT 10.

A certificação ENplus assenta na monitorização de toda a cadeia de valor dos pellets de madeira, nomeadamente nos seguintes itens: qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade.

O Sistema ENplus segue a norma internacional ISO 17225-2 – Biocombustíveis Sólidos – Especificações e classes – Parte 2: Pellets de origem lenhosa para fins não industriais.

Para responder às exigências da qualidade dispomos de um departamento interno de qualidade que monitoriza de forma constante diversas variáveis dos pellets, recorrendo a análises internas ou externas, recorrendo a um laboratório certificado.

A sustentabilidade e rastreabilidade são verificadas pelo controlo das emissões de CO2 emitido durante a produção dos pellets, controlo da origem das matérias-primas, e reporte das quantidades produzidas à SGS e à ANPEB.

Especificações técnicas dos pellets certificados pelo sistema ENplus A1
Versão 3.0 de Agosto 2015

ParâmetrosLimites considerados pelo ENplus A1
Diâmetro (D)6 + 1 mm
Densidade aparente tq (BD)600 ≤ BD ≥ 750 kg/m3
Cinzas (550°C) (A)≤ 0,7 %
Durabilidade mecânica (DU)≥ 98,0%
Humidade (M)≤ 10 %
Teor de finos (F)≤ 0,5 % (pellet ensacado)
≤ 1,0 % (pellet a granel)
Poder calorífico4,6 KWh/kg
≥ 16,5 MJ/kg

Outras especificações

ParâmetrosLimites considerados pelo ENplus A1
Diâmetro (D)6 + 1 mm
Comprimento (L)3,15 < L ≤ 40 mm
Teor de humidade (M)≤ 10 %
Teor de cinzas (550°C) (A)≤ 0,7 %
Durabilidade mecânica (DU)≥ 98,0%
Teor de finos (F)≤ 0,5 % (pellet ensacado)
≤ 1,0 % (pellet a granel)
Poder calorífico4,6 KWh/kg
≥ 16,5 MJ/kg
Densidade aparente (BD)600 ≤ BD ≥ 750 kg/m3
Teor de azoto (N)≤ 0,3 %
Teor de enxofre(S)≤ 0,04 %
Teor de cloro bs Cl)0,02 %
Teor de arsénio(As)≤ 1 mg/kg
Teor de cádmio (Cd)≤ 0,5 mg/kg
Teor de crómio (Cr)≤ 10 mg/kg
Teor de cobre (Cu)≤ 10 mg/kg
Teor de chumbo (Pb)≤ 10 mg/kg
Teor de mercúrio (Hg)≤ 0,1 mg/kg
Teor de níquel (Ni)≤ 10 mg/kg
Teor de zinco (Zn)≤ 100 mg/kg
Comportamento de fusão das cinzas1200 °C