O Grupo Martos é hoje uma referência no setor da transformação das madeiras, produção de paletes e de pellets. A experiencia acumulada ao longo de 4 gerações, aliada ao contínuo investimento em tecnologias de ponta e na formação técnica da sua força laboral levam a que se afirme como um grupo empresarial moderno economicamente sustentável bem como ambiental e socialmente responsável, nomeadamente no que se refere à gestão e a conservação dos recursos florestais.
A aplicação do conceito estratégico de Economia Circular nos seus processos, como base sólida para o seu contínuo crescimento, é uma prática iniciada com a reflorestação das áreas cortadas e que encontra continuidade na reintegração e valorização de toda a matéria-prima rececionada.
Tudo começa com o descasque dos toros, processo onde é gerada a casca de pinho, mais tarde utilizada em substratos na produção de flores. Segue-se o corte da madeira ainda em tronco e a sua transformação em componentes para as paletes, designados por réguas e barrotes.
As paletes ou outros produtos derivados de pinho só estarão prontos para comercializar após tratamento térmico, uma exigência legal, para a qual a Martos tem uma excelente capacidade de resposta, através de um moderno conjunto de estufas de secagem onde a biomassa é utilizada como fonte de energia para gerar o calor necessário à secagem das paletes. Um processo de secagem ecológico, com recurso a uma energia verde que permite uma resposta célere e eficiente em concordância com as expetativas dos clientes.
É precisamente durante a produção das paletes e seus componentes que são gerados um conjunto de subprodutos, a que vulgarmente chamamos estilha e serrim e que, no Grupo Martos voltam ao ciclo produtivo pela sua reintrodução como matéria-prima na produção dos pellets.
A produção dos pellets inicia-se com a secagem do serrim e da estilha, processo onde é, mais uma vez aplicado o conceito da Economia Circular, através da utilização de uma fornalha a biomassa para gerar o ar quente necessário à secagem. A biomassa utilizada na fornalha é constituída por sobrantes da exploração florestal e outros subprodutos de menor qualidade gerados durante produção das paletes. A biomassa florestal recolhida nas matas, diminui a carga combustível deixada na floresta, contribuído assim para a diminuição do risco de incêndio.
Após a secagem, segue-se a refinação e a compressão da matéria-prima numa matriz de orifícios redondos que dá aos pellets o seu aspeto final granulado de madeira densificada de elevado rendimento energético.
O Grupo Martos assume um elevado compromisso com a qualidade dos pellets que produz, quer ao nível da matéria-prima que utiliza quer no controlo diário dos parâmetros de qualidade. É uma empresa certificada pelo sistema ENplus controla e diariamente critérios de qualidade como a humidade a durabilidade mecânica, a densidade aparente e o desempenho energético dos pellets que são produzidos.
É neste contexto que a Martos aplica o modelo de Economia Circular, porque todos os sobrantes e os subprodutos que são gerados na produção das paletes são novamente devolvidos ao ciclo produtivo. Desta forma valorizamos toda a matéria-prima que entra na Martos. É este o contexto de aplicação do modelo de Economia Circular no Grupo Martos, um modelo onde todos os sobrantes e/ou subprodutos gerados são novamente devolvidos ao ciclo produtivo e onde toda a matéria-prima rececionada é valorizada.
Tudo isto faz com que o Grupo Martos seja um bom exemplo na aplicação dos princípios da Economia Circular.